quinta-feira, 28 de junho de 2012

Tratador de última tartaruga gigante de Galápagos lamenta perda de 'melhor amigo'

Para Fausto Llerena, morte de George Solitário, o último quelônio de sua espécie, deixa um legado pela luta em prol da natureza.


A morte da tartaruga gigante George Solitário, aos cem anos de idade, não foi apenas lamentada por todo o arquipélago de Galápagos, no Equador, mas também por Fausto Llerena, tratador de George.
Durante quase três décadas, Llerena foi o principal tratador de George, último sobrevivente da subespécie Chelonoidis Abingdoni. Para o tratador, a dor da perda do "melhor amigo" ainda não passou.
A dedicação e a devoção que dispensava ao animal eram tamanhas que foram reconhecidas pela direção do centro onde o quelônio morava, batizado de Centro de Criação de Tartarugas Gigantes Fausto Llerena, na ilha de Santa Cruz.
tartaruga (Foto: Direção do Parque Nacional Galápagos/BBC)

No último domingo, quando o tratador de 72 anos foi visitar seu amigo, como fazia todos os dias livres, notou algo de errado. George não foi recebê-lo como de costume e foi encontrado já sem vida em sua jaula.

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