Mais um aceno de paz na controversa greve de 59 dias dos professores estaduais baianos. Depois de se reunir com o arcebispo primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, em Salvador, nesta sexta-feira, 8, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) faz reunião na tarde deste sábado, 9.
Pelo divulgado, a APLB vai elaborar uma contraproposta ao governo do estado e tentar dar um fim à greve. Os dirigentes sindicais reforçam que têm compromissos com a sociedade.
O segundo-secretário da APLB, Claudemir Nonato, disse ao Correio da Bahia que a última proposta do governo divulgada pela imprensa foi diferente do que foi apresentado aos professores na reunião no Ministério Público dia 4.
A categoria queria a proposta detalhada do governo, o que inclui a revogação do Projeto de Lei que “traz reajustes para 2013 e 2014, nem a intenção de não fazer o avanço horizontal, as promoções, em 2011 e 2012”.
A discordância agora não está mais na porcentagem de acordo o sindicalista. “O governo já admitiu que vai cumprir esse aumento. Não tem problema no número, e sim no prazo e no conteúdo. Queremos que seja para todos os professores”, declarou. Isto incluiria os que não estão atuando em sala de aula, em outras funções, e aqueles em estágio probatório.