segunda-feira, 11 de junho de 2012

Greve: Os professores estão punindo os estudantes, diz secretário de comunicação

Ed Santos/Acorda Cidade Os professores da rede estadual de ensino estão em greve 61 dias e o impasse entre o governo do estado e a categoria, continua. Em entrevista ao Acorda Cidade, na manhã desta segunda-feira (11), o secretário de comunicação, Robinson Almeida, disse que a greve perdura por “falta de sensibilidade e intransigência do sindicato”.
Para Robinson a greve é abusiva e os professores estão transformando a raiva e indignação em punição para os estudantes.
“Ninguém ganha tudo o que quer. A categoria estabelece um valor e, a partir daí, para em um ponto que a outra parte pode pagar”.
PropostaSobre a proposta que o governo fez para a categoria na última segunda-feira (4), ele criticou a demora dos professores em fazer uma avaliação.
“Eles decidiram fazer uma assembleia, uma semana depois da proposta. Desse jeito, pode ser que a greve ultrapasse o São João”.
PagamentoRobinson Almeida informou que o pagamento dos dias cortados será feito mediante apresentação do calendário de reposição das aulas.
A professora Marlede Oliveira, diretora da regional Sertão do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), contestou as colocações do secretário. Ela disse que no mesmo dia que o governo encaminhou a proposta, ela foi avaliada e rejeitada. “Então, nós elaboramos outra proposta e vamos repassar para a categoria amanhã”.
Contra-propostaSegundo Marlede, a categoria vai propor que os “22% sejam parcelados esse ano, pois em 2013 temos um novo piso". A proposta do governo é pagar as parcelas até abril de 2013.

Um comentário:

  1. Anônimo11/6/12

    *Ninguém ganha tudo o que quer. A categoria estabelece um valor e, a partir daí, para em um ponto que a outra parte pode pagar.

    "A outra parte" é quem paga imposto, fique sabendo que vocês políticos apenas administram aquilo que é nosso, vocês não tem uma função, pois quem tem função é um profissional, vocês tem é um dever, uma obrigação, até porque político não é uma profissão.

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