sexta-feira, 29 de junho de 2012

Fetos masculinos são menos afetados por problemas de saúde da mãe



Se você já passou pela experiência de ser mãe, deve se lembrar de como ficava, psicologicamente falando, durante o período da gravidez. É possível que se preocupasse em levar uma vida saudável para que o feto se desenvolvesse o melhor possível. O estresse, que produz o hormônio cortisol e afeta de várias formas a sua própria saúde, é sim capaz de afetar também a saúde de seu futuro bebê – mas só se o bebê em questão for uma menina.

Há também outras maneiras pelas quais os níveis de cortisol no organismo aumentam. Uma delas é a asma, doença respiratória na qual os picos de incidência (os chamados “ataques de asma”) são acompanhados por um brusco aumento do hormônio do estresse. Baseados nessa relação de causa e consequência, pesquisadores da Universidade de Adelaide (Austrália) reuniram 174 mulheres grávidas para um estudo, das quais 123 sofriam de asma, e observaram seus quadros médicos durante a evolução da gravidez, até fazer um exame conclusivo 45 minutos depois do nascimento da criança.

Os pesquisadores analisaram o sangue do cordão umbilical das mulheres. Quando o bebê era menina, a quantidade de cortisol encontrado no sangue do cordão era 20% maior do que se o feto era de um menino. Ou seja, os meninos recebem “menos estresse” de suas mães do que as meninas. Além disso, meninas de mães asmáticas nasciam, em média, com 22,5% a menos de massa corporal do que meninas de mães saudáveis, e não houve nenhuma diferença no caso de bebês meninos. Em suma, fetos femininos são mais suscetíveis ao que acontece no organismo de suas mães. [New Scientist]

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