segunda-feira, 23 de abril de 2012

Renegociar empréstimo pode ser vantajoso


Com a redução das taxas de juros jamais vista na história deste País, chegou a hora do consumidor fazer valer seus direitos e obter vantagens para sair do aperto. A recomendação de especialistas é aproveitar o momento para renegociar a dívida cara por uma mais barata. Saem na frente os servidores públicos e os aposentados e pensionistas do INSS, pois as taxas mínimas para o crédito consignado estão abaixo de 1% nas principais instituições: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú e Bradesco. Para renegociar uma dívida, o cliente pode refinanciar o débito com juros mais altos no próprio banco, pegar um novo empréstimo com taxa melhor e quitar a dívida antiga, ou se valer da portabilidade, transferindo o que deve para uma outra instituição, que ofereça taxas mais atraentes. Professor de Finanças do Ibmec-RJ, Marcos Heringer diz que a renovação de dívida requer cuidados que vão além da taxa de juros. “Além dos juros há tarifas e impostos que, de acordo com o prazo, o consumidor deve-se perguntar se vale a pena trocar a dívida”, alerta o economista. Conforme Heringer, ao comparar as propostas, é fundamental o cliente não mudar as condições de pagamento em relação à operação anterior. Ou seja, manter o mesmo valor e prazo como balizadores para a nova operação. Caso a nova parcela e o valor da operação sejam menores vale a pena fazer a troca de dívida. Porém, ao optar pela transferência de uma instituição para outra, que ofereça taxa menor, mas com prazo maior de pagamento, o cliente pode ter prejuízo. “O correntista deve manter os parâmetros para não perder a noção na hora da negociação”, diz Heringer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário