quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Iguanas raras nascem em cativeiro pela primeira vez em 11 anos, diz ONG

A espécie 'Iguana delicatissima', nativa do Caribe, está ameaçada de extinção.


Quando filhote, iguana-das-Antilhas-Menores é verde-limão (Foto: Durrell Wildlife Conservation Trust)Quando filhote, iguana-das-Antilhas-Menores é
verde-limão (Foto: Durrell Wildlife Conservation
Trust)
Após 11 anos de espera, dois filhotes das raras Iguanas-das-Antilhas-Menores nasceram em cativeiro na Ilha de Jersey, território autônomo da Coroa Britânica, anunciou a ONG Durrell Wildlife Conservation Trust.
A organização seria a única no mundo a conseguir reproduzir com sucesso a espécie Iguana delicatissima, que está ameaçada de extinção em seu habitat natural, no Caribe, devido a diversos problemas, incluindo cruzamento com a iguana verde, que não é natural do local, e a introdução de predadores, além da destruição de seu ambiente.
Apenas alguns poucos zoológicos e parques ao redor do mundo têm espécimes das Iguanas-das-Antilhas Menores.
"Estamos muito felizes com a chegada destes novos filhotes. Eles estão se alimentando e crescendo bem e vamos continuar a monitorá-los cuidadosamente em nosso departamento de herpetologia (estudo dos répteis e anfíbios)", disse Mark Brayshaw, chefe da Coleção de Animais na sede da ONG, em Jersey.
A primeira vez que a organização conseguiu reproduzir as iguanas em cativeiro com sucesso foi em 1997. Em 2000, mais oito iguanas nasceram, mas desde então todos os ovos colocados pelas iguanas eram todos não-fertilizados.
Iguana-das-Antilhas-Menores não nascia em cativeiro havia 11 anos (Foto: Durrell Wildlife Conservation Trust)Animal não nascia em cativeiro havia 11 anos.
Finalmente, em setembro de 2011, uma das fêmeas que foi colocada junto a um macho que chegou ao Parque em 2003, produziu os dois ovos que deram origem às iguanas que nasceram após um período de incubação de 75 dias.
Os filhotes têm uma cor verde-limão, bem diferente dos adultos da espécie, que ganham um tom mais acinzentando no corpo e bege na cabeça.
"Vamos continuar nossos esforços para reproduzir as iguanas e estamos empolgados com este recente sucesso", disse Brayshaw.

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